Governos apostam no Bitcoin: El Salvador e EUA lideram corrida por reservas estratégicas​

El Salvador e EUA estão acumulando Bitcoin como reserva estratégica. Descubra os motivos por trás dessa tendência e o que ela significa para o futuro das finanças globais.

Enquanto bancos centrais imprimem dinheiro como se não houvesse amanhã, alguns governos decidiram apostar em algo que não pode ser inflacionado por decreto: o Bitcoin. El Salvador e os Estados Unidos estão na vanguarda dessa nova corrida por reservas estratégicas digitais. Mas será que estão jogando xadrez 4D ou apenas apostando alto demais?​

Governos apostam no Bitcoin: El Salvador e EUA lideram corrida por reservas estratégicas​

El Salvador: comprando 1 BTC por dia, sem pressa

Desde 2021, El Salvador vem acumulando Bitcoin como parte de sua estratégia de independência financeira. Atualmente, o país possui 6.137 BTC, adquiridos principalmente por meio de uma política de compras diárias de 1 BTC, independentemente do preço de mercado.

Essa abordagem visa reduzir a dependência do dólar e atrair investimentos relacionados ao Bitcoin. No entanto, o país enfrenta desafios, como a pressão do FMI para reverter a adoção do Bitcoin como moeda legal.


EUA: Trump transforma Bitcoin em ativo estratégico

Em março de 2025, o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva estabelecendo a “Reserva Estratégica de Bitcoin”, utilizando BTCs apreendidos em processos judiciais. Com cerca de 200.000 BTC sob custódia, os EUA se tornam o maior detentor estatal conhecido de Bitcoin.

A iniciativa visa posicionar os EUA como líder no setor de ativos digitais, sem custos adicionais para os contribuintes. Além disso, o governo planeja manter esses ativos como reserva de valor, evitando vendas prematuras que poderiam prejudicar os cofres públicos.


Outros países observam e consideram seguir o exemplo

A movimentação de El Salvador e dos EUA inspira outros países a considerar o Bitcoin como parte de suas reservas. A República Tcheca, por exemplo, avalia alocar até 5% de suas reservas em BTC, enquanto o Butão já possui uma quantidade significativa de Bitcoin, resultado de suas operações de mineração.


Conclusão: estratégia visionária ou aposta arriscada?

A adoção do Bitcoin por governos como El Salvador e os EUA representa uma mudança significativa na forma como ativos digitais são percebidos no cenário global. Enquanto alguns veem essas iniciativas como estratégias visionárias para diversificação e proteção econômica, outros alertam para os riscos associados à volatilidade do mercado de criptomoedas.​

Independentemente das opiniões, é inegável que o Bitcoin está se consolidando como um ativo de interesse estratégico para nações que buscam alternativas às reservas tradicionais. Resta saber se essa tendência se manterá e quais serão os próximos países a adotar políticas semelhantes.​

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