Se havia dúvidas sobre a utilidade prática do Bitcoin, 2025 está tratando de dissipá-las de vez.
Em meio a um cenário de altas tarifas bancárias, instabilidade monetária e crescimento tecnológico, as remessas internacionais via Bitcoin na África dispararam neste ano.
O Bitcoin não apenas promete inclusão financeira — ele já a entrega diariamente para milhões de famílias africanas.
Um Crescimento Sem Precedentes
Segundo relatório recente do BTC Times, o volume de remessas em Bitcoin enviadas para países africanos cresceu 312% nos primeiros cinco meses de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.
Entre os principais destinos dessas remessas destacam-se:
- Nigéria, líder absoluta em volume recebido;
- Quênia, impulsionado pelo crescimento das fintechs locais;
- Gana, onde o Bitcoin vem substituindo rapidamente métodos tradicionais como o Western Union.
Assim, o Bitcoin se firma como a opção mais barata, rápida e eficiente para enviar dinheiro para o continente.
Por Que o Bitcoin é a Melhor Alternativa?
Existem vários motivos que explicam essa explosão no uso do Bitcoin para remessas:
Primeiramente, as tarifas bancárias tradicionais para envio de dinheiro para a África são absurdamente altas — muitas vezes ultrapassando 10% do valor enviado.
Além disso, o tempo de processamento dos bancos pode levar dias, enquanto o Bitcoin permite transferências quase instantâneas.
Outro fator é o fortalecimento da infraestrutura de autocustódia e de apps peer-to-peer.
Hoje, enviar Bitcoin para familiares na África é tão simples quanto enviar uma mensagem de texto.
Portanto, para famílias que dependem de remessas internacionais para sobreviver, o Bitcoin não é uma aposta: é uma necessidade.
Casos de Uso Reais
O impacto vai além dos números frios.
Relatos mostram que o Bitcoin:
- Permite que estudantes quenianos paguem suas universidades sem depender de bancos locais falidos;
- Garante o sustento de famílias nigerianas que antes perdiam até 20% do valor das remessas em taxas;
- Possibilita que pequenos empreendedores em Gana comprem insumos de fornecedores internacionais sem serem extorquidos por intermediários.
Além disso, ONGs e projetos sociais começaram a utilizar Bitcoin para transferências diretas de ajuda humanitária, aumentando a eficiência e eliminando a corrupção.
O Futuro das Remessas é Bitcoin
Com a crescente aceitação de stablecoins atreladas a Bitcoin, como o conceito de satoshis lastreados em valor fixo, a tendência é que o uso do Bitcoin para remessas se torne ainda mais dominante nos próximos anos.
De acordo com projeções do Bitcoin Magazine, até 2027, mais da metade de todas as remessas enviadas para a África poderá ser feita em Bitcoin ou em soluções derivadas da Lightning Network.
Portanto, o Bitcoin não é apenas uma revolução no discurso — é uma revolução no prato de comida que chega na mesa de quem mais precisa.
Conclusão: O Bitcoin Está Mudando Vidas
Enquanto muitos ainda discutem teorias acadêmicas sobre Bitcoin, milhões de pessoas já estão mudando suas vidas graças a ele.
Na África, o Bitcoin não é uma aposta especulativa.
Ele é educação, é comida, é liberdade.
E o que vemos em 2025 é apenas o começo.
