Bitcoin ultrapassa US$ 94 mil impulsionado por ETFs e fuga do dólar

Bitcoin ultrapassa US$ 94 mil impulsionado por ETFs e fuga do dólar; Larry Fink prevê valorização para US$ 700 mil.

Nos últimos dias, o Bitcoin voltou a dominar as manchetes financeiras globais. O destaque não foi apenas seu desempenho de preço, mas também sua consolidação como o ativo mais sólido diante da crescente instabilidade econômica mundial.

Bitcoin ultrapassa US$ 94 mil impulsionado por ETFs e fuga do dólar

Bitcoin ultrapassa US$ 94 mil com impulso de ETFs e fuga do dólar

O Bitcoin atingiu a marca histórica de US$ 94.000, impulsionado por uma fuga generalizada de investidores do dólar americano. Essa tendência reflete uma crise de confiança no dólar, alimentada por déficits recordes e políticas econômicas controversas do governo Trump. Entre essas políticas, destacam-se os cortes de juros e a imposição de tarifas agressivas.

Consequentemente, o índice do dólar caiu para o nível mais baixo desde fevereiro de 2022. Paralelamente, o ouro também disparou, atingindo um novo recorde de US$ 3.500 por onça.

Além disso, os ETFs de Bitcoin registraram entradas expressivas de capital. O ARK 21Shares Bitcoin ETF, o Fidelity Wise Origin Bitcoin Fund e o iShares Bitcoin Trust se destacaram nesse movimento. No dia 21 de abril, os ETFs de Bitcoin somaram um influxo líquido de US$ 381,3 milhões. O ARK 21Shares Bitcoin ETF (ARKB), sozinho, contribuiu com US$ 116,1 milhões.

Larry Fink projeta Bitcoin a US$ 700 mil

Em um movimento que reforçou ainda mais a confiança no Bitcoin, Larry Fink, CEO da BlackRock, declarou que o ativo poderia alcançar US$ 700.000. Essa projeção seria possível caso fundos soberanos decidissem alocar entre 2% e 5% de seus portfólios na moeda digital.

Segundo Fink, o crescente endividamento dos Estados Unidos tende a impulsionar investidores em direção a alternativas como o Bitcoin. Esse movimento colocaria em risco a dominância global do dólar, algo que até pouco tempo parecia inabalável.

Vale lembrar que a BlackRock é uma das maiores gestoras de ativos do mundo. Portanto, a fala de seu CEO tem um peso gigantesco sobre a percepção do mercado financeiro.

MicroStrategy reforça sua posição com mais de 528 mil BTC

Enquanto isso, a MicroStrategy — agora rebatizada como Strategy — continua sua estratégia agressiva de acumulação de Bitcoin. Atualmente, a companhia detém 528.185 BTC, consolidando sua posição como a maior detentora corporativa do ativo.

Sob a liderança visionária de Michael Saylor, a empresa se tornou um verdadeiro proxy de mercado para o Bitcoin. Em outras palavras, investir em ações da Strategy é, para muitos, uma maneira indireta de se expor ao Bitcoin.

Bitcoin se consolida como porto seguro em tempos incertos

O cenário atual reforça a narrativa do Bitcoin como reserva de valor em tempos de instabilidade. Com a intensificação da adoção institucional, a formação de reservas estratégicas por governos e a crescente desconfiança no dólar, o Bitcoin se firma como a principal reserva de valor do século XXI.

Enquanto moedas fiduciárias desvalorizam e políticas econômicas se tornam cada vez mais voláteis, o Bitcoin permanece inabalável. Assim, para investidores atentos, o caminho está cada vez mais claro: ou você corre para proteger seu patrimônio, ou corre para explicar depois.

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