Wall Street acelera corrida pelo Bitcoin e intensifica escassez da moeda

Wall Street acelera corrida pelo Bitcoin e intensifica a escassez da moeda com a compra desenfreada impulsionada por ETFs e fundos institucionais.

O Bitcoin, como sempre, continua mostrando ao mundo quem manda.

Na manhã desta quinta-feira, 25 de abril de 2025, os números mostram que a demanda institucional por Bitcoin atingiu níveis históricos, especialmente impulsionada pelos fundos de Wall Street. Relatórios da Bitcoin Magazine e da BTC Times confirmam que, nas últimas semanas, gigantes financeiros como BlackRock, Fidelity e Ark Invest aceleraram suas compras de Bitcoin a um ritmo frenético.

Um touro de bronze de Wall Street com olhos de laser representando a adoção do Bitcoin pelas grandes instituições

Enquanto isso, a produção diária de novos bitcoins — já reduzida pela recente quarta halving — mal arranha a superfície da fome voraz dessas instituições.

Corrida desenfreada: demanda supera a oferta

A lógica simples que rege qualquer mercado também governa o Bitcoin: quando a demanda supera drasticamente a oferta, os preços tendem a subir. No caso do Bitcoin, essa dinâmica é ainda mais intensa devido à sua natureza finita: existirão apenas 21 milhões de unidades. Nenhuma impressão de dinheiro mágico. Nenhuma “flexibilização quantitativa” para salvar o sistema.

De acordo com dados da Swan Bitcoin, fundos e ETFs de Wall Street estão, sozinhos, absorvendo quase 10 vezes mais bitcoin do que o mercado é capaz de minerar diariamente. O que isso significa? Que o Bitcoin está, literalmente, desaparecendo do mercado aberto.

A escassez programada pelo próprio Satoshi Nakamoto

Enquanto políticos e banqueiros centrais seguem jogando pôquer com moedas fiduciárias, o Bitcoin se firma como o único ativo genuinamente escasso. A redução da recompensa de mineração no último halving — de 3,125 para 1,5625 BTC — apenas reforçou a escassez natural da moeda.

Michael Saylor, CEO da MicroStrategy e um dos mais ferrenhos defensores do Bitcoin, publicou em seu LinkedIn esta semana:

“O Bitcoin não é apenas a melhor reserva de valor da história. Ele agora é o ativo mais escasso que já existiu no planeta Terra.”

Difícil discordar.

Wall Street engolindo o Bitcoin: o que esperar?

É irônico. Durante anos, os maximalistas alertaram que Wall Street, cedo ou tarde, tentaria dominar o Bitcoin. Agora, essas instituições estão correndo para acumular o que puderem — pagando cada vez mais caro — enquanto investidores de varejo distraídos ainda discutem qual “altcoin” vai “bombar” no próximo ciclo. (Spoiler: nenhuma.)

A expectativa é que essa tendência de acúmulo continue nas próximas semanas, impulsionada por novos ETFs spot que começam a receber aprovações em outros países, como Alemanha e Japão.

Quem entendeu a missão de Satoshi já está sentado em seus satoshis. Quem ainda hesita, assiste — mais uma vez — o Bitcoin escorregar pelas mãos como areia fina.

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