Bitcoin supera ouro como proteção contra ativos dos EUA

Bitcoin supera ouro como proteção contra ativos dos EUA, com ETFs registrando influxos recordes e crescendo em preferência institucional.

Investidores institucionais migram para ETFs de Bitcoin em busca de segurança

O mercado financeiro está testemunhando uma mudança significativa. Investidores institucionais estão preferindo o Bitcoin ao ouro como forma de proteção contra riscos macroeconômicos. Essa migração se reflete nos dados: os ETFs de Bitcoin não apenas se tornaram mais relevantes, como também registram fluxos recordes semana após semana.

Bitcoin supera ouro como proteção contra ativos dos EUA

Entradas recordes em ETFs de Bitcoin mostram tendência clara

Na semana passada, os ETFs de Bitcoin nos Estados Unidos receberam mais de US$ 3,3 bilhões em entradas líquidas. Esse número representa a segunda maior semana de aportes desde o lançamento desses fundos, em janeiro de 2024.

O iShares Bitcoin Trust (IBIT), da BlackRock, foi o grande destaque. Em apenas um dia, o fundo atraiu US$ 970,9 milhões — seu segundo maior valor diário desde o início das operações.

Enquanto isso, os ETFs de ouro perderam recursos. Assim, fica claro que os investidores estão adotando uma nova abordagem para proteger seus patrimônios.

Bitcoin consolida sua posição como nova reserva de valor

Segundo analistas, o Bitcoin está conquistando espaço como alternativa sólida ao ouro. Sua escassez programada, somada à descentralização do protocolo, oferece uma proteção confiável contra inflação. Além disso, sua resistência a instabilidades torna o ativo especialmente atrativo em momentos de incerteza.

Geoff Kendrick, analista do Standard Chartered, prevê que o preço do Bitcoin pode atingir US$ 120.000 no segundo trimestre de 2025. Conforme apontou, o crescente interesse institucional e o reconhecimento do Bitcoin como ativo seguro devem impulsionar essa valorização.

Mudança de paradigma no mercado financeiro global

Essa nova preferência por ETFs de Bitcoin não é apenas uma tendência passageira. Trata-se de uma transformação estrutural na forma como os grandes investidores protegem seus portfólios. O conceito de “ouro digital”, antes limitado a entusiastas, agora ganha respaldo institucional.

Com isso, o Bitcoin se fortalece como ativo legítimo de proteção e diversificação. Os gestores de patrimônio, portanto, precisam reconsiderar a composição de seus ativos se quiserem acompanhar as mudanças nos fundamentos do mercado financeiro.

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