A gestora VanEck divulgou um relatório contundente sobre o cenário macroeconômico atual. Nele, afirma que o Bitcoin pode substituir o dólar como moeda de referência internacional.

Matthew Sigel, chefe de pesquisa em ativos digitais da VanEck, destaca que as tensões comerciais estão acelerando a fragmentação econômica global. Por isso, o Bitcoin ganha espaço.
Segundo Sigel, “o uso do Bitcoin como moeda efetiva não está mais no campo teórico”. De fato, o ativo avança entre países que querem reduzir a dependência do dólar.
Esse novo posicionamento da VanEck consolida o BTC como um candidato real a desempenhar funções monetárias internacionais. O ambiente geopolítico atual favorece essa transformação.
Além disso, o relatório sugere que o Bitcoin já se tornou uma alternativa sólida. Ele atrai governos que enfrentam sanções ou desejam se proteger de pressões externas.
Impactos da desdolarização e o papel do Bitcoin
A desdolarização é uma estratégia para reduzir o uso do dólar em transações internacionais. Ela tem ganhado força principalmente entre países afetados por sanções econômicas.
Esse movimento se intensificou após guerras tarifárias e instabilidades políticas recentes. Como resultado, governos buscam ativos menos expostos ao controle americano.
Nesse cenário, o Bitcoin se destaca por sua neutralidade. Ele é descentralizado, resistente à censura e limitado em oferta, o que o torna altamente atrativo.
Além do mais, o BTC oferece liquidez, transparência e agilidade. Por essas razões, ele supera muitas limitações do ouro como reserva de valor internacional.
A VanEck, por sua vez, já lidera esse movimento com produtos regulados como o VanEck Bitcoin ETN. Esse fundo permite exposição institucional segura ao BTC na Europa.
Portanto, a entrada de grandes gestoras nesse setor fortalece o Bitcoin como ativo legítimo. Isso contribui diretamente para a adoção global do ativo.
Perspectivas futuras e considerações finais
A VanEck acredita que a desdolarização continuará ganhando força nos próximos anos. Consequentemente, o Bitcoin poderá se tornar uma peça-chave nos acordos comerciais multilaterais.
Países com reservas instáveis ou histórico de hiperinflação enxergam no BTC uma alternativa viável. Ainda que volátil, ele representa liberdade monetária e soberania.
No entanto, é preciso considerar os desafios. A volatilidade ainda assusta muitos investidores institucionais, e as questões regulatórias permanecem complexas em diversas regiões.
Mesmo assim, a tendência estrutural é clara. Governos e empresas se preparam para um cenário onde o dólar não será mais a única âncora monetária.
Além disso, a VanEck ressalta que o BTC pode cumprir um papel similar ao que o ouro desempenhou por décadas. No entanto, com vantagens operacionais por ser digital.
Portanto, o Bitcoin se consolida como ativo neutro, imune à interferência estatal e pronto para liderar uma nova fase das finanças internacionais.